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Madu
Nov 17, 2023

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querer um nome diferente para a angústia, dizer que é um tempo diferente do real, sentir os segundos ferindo a pele

mascarando um desconforto atemporal entre os meses que arrastam o peso do agora.

onde foi que eu me perdi?

sem palavra nem texto, sem nexo, sem.

esmagar a mente temendo o abandono da arte, via perfeita de dor, veia imperfeita — escrita com meu sangue.

onde larguei minha poesia?

seguir andando pisando em cacos do vidro dos meus olhos

olhando sempre para trás

porque tudo começa pelo começo.

A, angústia.

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Madu

Pernambucana, aspirante a escritora, nas nuances da transformação. Na mira do amor e da dor.